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Os caxienses enfrentaram um sábado complicado. Quem precisou de gás de cozinha só conseguiu encontrar em alguns distribuidores até o final da manhã. À tarde, os portões estavam fechados nas revendas e cartazes indicavam a falta do produto.
Já quem saiu de casa em busca de gasolina provavelmente achou mais postos fechados do que abertos. De seis estabelecimentos de diferentes bandeiras visitados pela reportagem, dois (de uma mesma marca) ainda tinham combustível: um na Rua Matteo Gianella e outro na Ludovico Cavinato.
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Neste último local, havia gasolina comum e diesel, sem limite de abastecimento, mas com expectativa de término para esta noite. Por volta das 15h, cerca de 10 veículos formavam uma pequena fila no local.
O veterinário Guilherme Ehlers, 50 anos, encheu o tanque para garantir a próxima semana de trabalho, o que faz costumeiramente aos finais de semana.
O posto informou que recebeu dois caminhões com gasolina durante o dia, mas prestes a ver o líquido desaparecer das bombas não sabia ao certo quando um novo carregamento iria chegar.
A escassez de combustíveis e de gás de cozinha ainda é reflexo da greve dos caminhoneiros iniciada em 21 de maio e encerrada na última quarta-feira, com a desmobilização dos pontos de manifestações nas rodovias estaduais e federais do país.