
Os inúmeros boatos e informações falsas que rodearam o Caso Naiara, menina de 7 anos que estava desaparecida desde o dia 9 de março em Caxias do Sul, levaram a Polícia Civil a blindar a investigação. O acordo de não repassar qualquer informação sobre a investigação era evidente na fisionomia dos policiais envolvidos.
O trato ficou ainda mais forte nesta quarta-feira decisiva para o caso. Assim, o nome do preso temporariamente não foi divulgado oficialmente pela Polícia Civil.
Desta forma, propagar informações falsas sobre o possível autor do crime pode ser entendido como crime de calúnia (artigo 138 do Código Penal) e resultar em detenção a seis meses a dois anos.
A JUSTIFICATIVA:
A Polícia Civil não divulga o nome do investigado em razão da prisão ser temporária. Mesmo que não existam dúvidas sobre a autoria do crime, juridicamente esta ainda é considerada uma fase preliminar das investigações.
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