Conforme o comandante do 5º Batalhão de Bombeiro Militar (5º BBM), major Ederson de Albuquerque Cunha, uma pequena explosão na tubulação da estufa do setor de pintura da Randon Implementos deu início ao incêndio na empresa na manhã desta segunda. O combate às chamas iniciou pouco depois das 9h30min e se encerrou às 11h40min. Foram usados cinco viaturas dos bombeiros - três de Caxias, uma delas de Flores da Cunha e outra de Bento Gonçalves -, além de veículos de combate a incêndio das empresas Marcopolo e Neoubus e um caminhão-pipa do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) – este último com capacidade de 15 mil litros de água.
– Não há como especular, por enquanto, o que causou a explosão. A eclosão ocorre por uma determinada série de fatores combinados. Inicialmente, nós trabalhamos no combate ao fogo e, depois, no resfriamento da tubulação. O que facilitou os trabalhos foi que não houve propagação das chamas, ficou restrito à canalização – explica o comandante Cunha.
Ao todo, 12 bombeiros atuaram no combate ao fogo, resfriamento da tubulação e rescaldo. Apesar de ter sido localizado em uma área com componentes altamente inflamáveis a ação foi considerada rápida pelos bombeiros.
Nesta manhã, Daniel Ely, diretor de Planejamento e Recursos Humanos da corporação, disse que ainda não havia balanço sobre os danos e ressaltou que a preocupação da empresa é com a saúde dos funcionários.
No caso de acidente com vítimas, mesmo que com ferimentos leves, segundo a Polícia Civil, o normal seria que fosse registrada uma ocorrência policial para que as causas do incêndio fossem apuradas. Até as 15h desta segunda-feira, o caso não tinha sido registrado na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DDPA), o que poderia ser feito por uma das vítimas ou pelos donos da empresa. Segundo o delegado plantonista, Joigler Paduano, mesmo a partir de um registro de ocorrência, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) analisa apenas locais onde existe a suspeita de incêndio criminoso.