Ao adotar uma criança com o vírus HIV, o representante comercial caxiense Márcio (nome fictício), 33 anos, sabia que enfrentaria alguns obstáculos. Nada referente à legislação ou a burocracias, já que em poucos meses obteve a guarda do filho _ acelerada porque poucos candidatos assinalam a opção 'criança com doença' no cadastro de adoção. O desafio estaria relacionado ao preconceito em escolher uma criança soropositiva.
– Aprendi que quem precisa saber são poucas pessoas. Na verdade, só sabe quem mesmo obrigatoriamente precisa: a família e os professores dele, os médicos. E claro, familiares mais próximos, porque certas coisas não são boas de ouvir nem vinda dos familiares. Nem todos entendem – adianta.
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Em 2015, somente quatro crianças soropositivas foram adotadas no Brasil
Raquel Fronza
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