Saiba como foram os primeiros dias do novo sistema de mobilidade em Caxias

O Sistema Integrado de Mobilidade (SIM Caxias) começou a operar no sábado, mas o grande teste foi nesta segunda-feira, já que o movimento é maior do que aos fins de semana. Apesar de causar certa confusão entre os passageiros, que precisaram se localizar entre as paradas das Ruas Pinheiro Machado e Sinimbu, foi um bom começo para o transporte coletivo. O mesmo não vale para o trânsito, onde a principal dificuldade está entre os motoristas de veículos particulares que não respeitam o corredor duplo e nem as proibições de conversão à direita.

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Manoel Marrachinho, secretário de Trânsito, Transporte e Mobilidade, afirma que a avaliação dos primeiros dias é positiva e que agora a prioridade é melhorar o sistema de informações aos passageiros nas paradas, onde há mais dúvidas. Quanto ao trânsito, destaca que congestionamentos eram previsíveis, mas que assim que o sistema estiver consolidado, a ideia é permitir o uso do corredor duplo pelos veículos particulares, fora dos horários de pico.

Inclusão de novas linhas de ônibus é antecipada em Caxias do Sul

- É preciso observar que não reduzimos o número de pistas em relação ao que tínhamos antes de se iniciarem as obras do SIM. Havia um corredor de ônibus, duas faixas para os carros e uma faixa para estacionamento. O que acontece é que tivemos um período com três pistas disponíveis e as pessoas acostumaram com isso - reflete.

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Apesar do fluxo intenso nos horários de pico, como é tradicional no centro da cidade, não houve grandes congestionamentos. Por volta das 18h desta segunda-feira, por exemplo, os ônibus tinham dificuldade em utilizar o corredor duplo, já que os veículos particulares tomavam conta do espaço. Próximo às esquinas, onde a fiscalização de trânsito colocou cones no corredor com o objetivo de desviar os carros para a pista correta, os condutores apenas desviavam dos cones e retornavam à faixa destinada aos ônibus.

- O motorista privado entende que a cidade deve priorizar o carro, mas isso a longo prazo tornaria a locomoção impossível - finaliza o secretário.