Uma semana após um suposto confronto com a Brigada Militar de Caxias do Sul que resultou na morte de um jovem de 19 anos, a Justiça deve decidir, ainda nesta quinta-feira, se aceita ou não um pedido de prisão preventiva dos três policiais militares envolvidos no caso. As informações são da Gaúcha Serra.
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Lucas Raffainer Cousandier foi baleado e morreu na última sexta-feira. Na madrugada de quinta-feira, policiais militares abordaram um Ka na Avenida Itália, no bairro São Pelegrino. O veículo não parou e foi perseguido até a Perimetral Sul. Conforme a versão dos policiais militares, os ocupantes do Ka atiraram contra a viatura, que tinha três marcas de tiros. Os PMs revidaram e acabaram atingindo jovem. Os outros dois ocupantes do carro, Felipe Veiga, 22, e Tiago Signor, 22, não ficaram feridos.
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Ainda segundo a versão dos policiais, dois revólveres calibre 38 foram encontrados dentro do carro em que estavam os jovens. Essas armas foram apresentadas na delegacia pelos PMs. Os três jovens são moradores de Bento Gonçalves. Em depoimento à Polícia Civil, Veiga e Signor afirmaram que não tinham armas. Eles disseram que fugiram da abordagem policial porque Veiga, que dirigia o carro, estava embriagado.
Além da investigação da Polícia Civil, há o inquérito policial militar que já foi encaminhado ao Fórum de Caxias do Sul. Na conclusão do inquérito militar conta um pedido de prisão preventiva dos três policiais militares envolvidos na ocorrência. Até as 10h, o pedido ainda não havia sido analisado pela juíza Milene Frões Rodrigues Dal Bó.
Por parte da Polícia Civil, que ainda está com o inquérito em andamento, a principal linha de investigação é de que os próprios PMs atiraram contra a viatura e colocaram as duas armas encontradas no Ka. O Comando da Brigada Militar na Serra irá convocar uma coletiva de imprensa para tratar do caso e só se manifestará durante a coletiva.
