A Polícia Civil tem convicção de que apenas o empresário Antonio de Oliveira Hoffmann, 51 anos, era o alvo dos disparos que também mataram a adolescente Vanessa Dutra, 16, há 10 dias, em Caxias do Sul. Sem testemunhas, porém, a investigação ainda não conseguiu estabelecer a motivação do crime. O homem e a jovem foram encontrados sem vida dentro de um carro na noite de 18 de dezembro, no bairro Fátima Baixo, em Caxias do Sul. Nada foi roubado.
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O responsável pelo caso, delegado Rodrigo Duarte, diz que Vanessa morreu provavelmente porque estava na carona no carro de Hoffmann. Familiares e conhecidos do empresário devem ser ouvidos na próxima semana.
- Temos que reconstruir a vida pessoal de Hoffmann. A nossa dificuldade é a falta de uma testemunha - diz Duarte.
A delegacia também aguarda o resultado da perícia no carro do empresário. A adolescente levou um tiro na cabeça, e o homem foi executado com cinco tiros. Hofmman era sócio da casa noturna Point Club. Vanessa, por sua vez, trabalhava na portaria do local. A jovem cursava Química no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e morava com a família no Fátima.
Além de manter a casa noturna, o empresário trabalhava como fotógrafo. Ele também era dono do jornal Atittude, com circulação no Fátima e arredores, e já comandou uma rádio comunitária. O homem também trabalhou como assessor parlamentar dos vereadores Henrique Silva (PC do B) e Neri, O Carteiro (SDD).
Polícia
Falta de testemunhas trava investigação de duplo assassinato no bairro Fátima, em Caxias
Antonio de Oliveira Hoffmann e Vanessa Dutra foram mortos a tiros há 10 dias
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