Uma empresa de capital misto será criada para fazer o recolhimento e destinação de resíduos em Farroupilha a partir de 29 de janeiro de 2016. A chamada Ecofar substituirá a Farroupilha Ambiental. O gasto com o serviço deve diminuir de cerca de R$ 650 mil mensais para R$ 550 mil por mês. As informações são da Gaúcha Serra.
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Em coletiva de imprensa nesta terça-feira, o prefeito Claiton Gonçalves destacou que o maior ganho será na qualidade do serviço prestado. Ele afirmou que o trabalho atual é ineficiente. Em três anos, as multas à Farroupilha Ambiental somaram R$ 150 mil e houve duas tentativas de rompimento de contrato. Porém, segundo o prefeito, existem muitas "amarras" que não permitiram a efetivação da medida.
Conforme o diretor da Secretaria de Meio Ambiente, Paulo de Castro, a Ecofar começa a operar com os equipamentos utilizados hoje, incluindo contêineres e caminhões. Esse material ficará com a prefeitura ao fim do contrato com a atual empresa responsável. Cerca de 80 funcionários também serão mantidos de forma emergencial. Depois, deve ser realizado um concurso público.
Uma chamada pública está aberta para a escolha da entidade privada que ficará com 1% da Ecofar. Os outros 99% serão responsabilidade da prefeitura. O entendimento da administração municipal é que como empresa será capital misto haverá maior mobilidade na aplicação de recursos, especialmente em relação à propaganda.
A projeção é, ao longo dos próximos meses e anos, ampliar a atuação da Ecofar. Uma das iniciativas estudadas é a produção de asfalto. O ex-secretário de Meio Ambiente, Marcio Guilden, que acompanhou a criação da empresa, salientou que a Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) serviu como inspiração.