O senador caxiense Paulo Paim (PT) define como "constrangedora" a prisão de Delcídio Amaral (PT-MS), nesta quarta-feira, em Brasília. Paim afirma que foi surpreendido às 8h com a notícia e, desde então, vivenciou clima pesado nos compromissos em que representou o partido.
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- Estamos perplexos. O Delcídio é líder do governo, homem de trânsito livre tanto na oposição quanto na base de governo. Ao mesmo, estou constrangido com o conteúdo das gravações divulgadas - avalia.
Paim defende a investigação aprofundada do político, e divulgação na íntegra dos áudios em que Delcídio oferece vantagens ao ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, para ele não fazer a delação. Delcídio é o primeiro senador da República preso em flagrante por conta da oferta para a fuga, que é um crime continuado.
- O que sabemos até agora é um pedaço da gravação feita, e o conteúdo não é bom para a democracia, para o governo, para o Senado - qualifica.
Paim, que admitiu no começo do ano a possibilidade de deixar o PT, agora estipula data para o anúncio da saída ou não da sigla: deve ocorrer até 16 de dezembro. Na ocasião, deve também anunciar qual será o nova representação que fará parte.
- Independente desta prisão ou de outras, já afirmei que é uma decisão definitiva. Serão dois anúncios: de sair do partido e apontar para onde eu vou - adianta.
Repercussão
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