A prefeitura de Farroupilha não é mais responsável pela gestão do Hospital Beneficente São Carlos. No final da tarde desta sexta-feira, o prefeito Claiton Gonçalves revogou o decreto que requisitava os bens e serviços da instituição.
O decreto também declarava estado de calamidade pública no setor hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS) no município e prorrogava a responsabilidade da prefeitura sob a casa de saúde por um prazo de até seis meses. A intervenção da prefeitura, com apoio do Estado, ocorreu em março do ano passado por conta das dívidas contraídas pelo hospital.
Segundo o Executivo, diversas medidas foram tomadas para garantir o restabelecimento dos serviços hospitalares à população. Por esse motivo, o hospital volta a operar normalmente como entidade de direito privado, sem a intervenção direta do poder público. Uma nova diretoria, escolhida entre membros da comunidade, assume o estabelecimento.
- A prioridade é ajudar as pessoas e o Hospital, com trabalho, competência e dedicação. Espero aproximar a população - destacou o novo presidente, Oneide Barbieri.
O diretor-técnico, Roberto Sebben, ponderou sobre os desafios:
- Esse caminho não é fácil, porém é nosso, é da comunidade. Iremos prestar nosso melhor atendimento com dedicação e respeito em todas as áreas. Queremos nos voltar ao lado humanitário.
A decisão foi tomada durante assembleia geral extraordinária.
Por outro lado, o hospital não divulgou se voltará a atender casos de alta complexidade em traumatologia e ortopedia para 33 municípios da Serra. Conforme o prefeito de Farroupilha, o hospital realizava uma média de 57 atendimentos por mês. Agora, a instituição atende apenas pacientes da cidade.
Saúde
Prefeitura de Farroupilha revoga interdição no Hospital São Carlos
Nova diretoria assumiu administração da instituição
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