Sartori e Eliseu Padilha abrem a Femaçã em Veranópolis, na Serra Gaúcha

O tráfego viário e aéreo influenciou a abertura da Femaçã, em Veranópolis. Prevista para começar às 17h, a cerimônia atrasou uma hora e 10 minutos devido à logística no transporte dos convidados principais: o ministro da Aviação Eliseu Padilha e o governador do Estado José Ivo Sartori.

Padilha chegou de helicóptero pouco antes das 17h30min. Queria ter pousado antes em Veranópolis, mas não conseguiu. Enquanto aguardava a chegada do governador José Ivo Sartori, preso no congestionamento do trânsito na saída de Porto Alegre, o ministro gastou o tempo conversando com autoridades locais e saudando o trio de soberanas no hall de entrada da Femaçã.

Questionado, Padilha voltou a ressaltar que a Serra Gaúcha não comporta um aeroporto de cargas, mas garantiu que o Governo Federal vai priorizar o terminal de Vila Oliva:

- Não há demanda para transporte de cargas na Serra porque a matéria prima principal tem alto valor agregado. Caxias terá sim é um aeroporto de passageiros.

No discurso de abertura, o ministro elogiou a austeridade adotada por Sartori nas contas públicas do RS.

- O último governador do Rio Grande do Sul que operou sem déficit foi o Euclides Triches em 1973. Tenho certeza que as medidas de Sartori serão importantes para o futuro do estado - complementou.

Às 18h, Sartori enfim chegou ao lado da primeira dama Maria Helena Sartori.  Poderia ter batido ponto na festa pouco antes, não fosse a tranqueira na BR-116, na região Metropolitana. Tranquilo e descontraído, o governador resumiu brevemente os primeiros 100 dias à frente do Estado para centenas de convidados.

- Temos que ter coragem para fazer o que deve ser feito pelo Rio Grande do Sul, para equilibrar as finanças. As ações no nosso entender é como aqui (na Femaçã) tem que ser feita com simplicidade, não só com propaganda.

Sartori ainda arrancou risos da plateia ao brincar com o cartaz polêmico da Femaçã, onde as soberanas aparecem com os seios cobertos pela fruta símbolo da cidade:

- Só acho que exageraram na tentação.

Da Femaçã, Sartori partiu de carro para Caxias do Sul, onde chegaria atrasado a outro compromisso relacionado ao segmento cultural.