
A delegacia de polícia de Veranópolis abriu inquérito para investigar o acidente em Vila Flores que resultou na morte de um bebê de 20 dias. O acidente ocorreu no domingo, no km 163 da RSC-470.
O teste do bafômetro apontou que o motorista de 30 anos de um dos veículos envolvidos, um Sonic com placas de Nova Prata, estava alcoolizado. Ele não tem antecedentes criminais. Se indiciado, o homem poderá responder por homicídio culposo de trânsito (sem intenção de matar), cuja condenação vai de 1 a 4 anos de prisão. Porém, mesmo que seja condenado, é provável que a pena seja substituída por prestação de serviços comunitários.
Como o bebê veio a falecer no hospital, após o flagrante, a prisão e autuação do motorista foi por embriaguez. Após pagar uma fiança de R$ 4 mil, ele foi liberado.
- O motorista admitiu ter bebido um latão de cerveja e disse que não sentiu sua capacidade alterada, mas disse não se recordar da batida e não deu detalhes do acidente - afirma o delegado Marcelo dos Santos Ferrugem.
Ainda que a polícia tenha 30 dias para concluir o inquérito, já que o suspeito está em liberdade, é provável que o prazo seja prorrogado, pois a delegacia aguarda o laudo da necropsia do bebê e o resultado da perícia dos veículos envolvidos no acidente. O delegado deve ouvir ainda os pais do bebê.
As quatro vítimas da colisão eram da mesma família e estavam na Sportage de Vila Flores, onde moram. A bebê Eloísa Detogni, de 20 dias, morreu ainda no domingo. Seus pais Tânia Detogni, de 39 anos, e Luciano Detogni, de 38, além de seu irmão Vitor Hugo, de 11, foram encaminhados aos hospitais de Veranópolis e Nova Prata.
Luciano e Vitor seguem internados no Hospital Comunitário São Peregrino Lazziozi, em Veranópolis. Seu estado de saúde é considerado estável. Eloísa e a mãe foram levadas ao Hospital São João Batista, em Nova Prata, onde a bebê faleceu ainda no domingo. A instituição não informou o estado de saúde de Tânia.