É preciso rever a regra que permite que um ônibus percorra dezenas, centenas de quilômetros com passageiros viajando de pé. Linhas que fazem Caxias-Bento e Caxias-Porto Alegre, por exemplo, encaram estradas sabidamente perigosas, com curvas acentuadas, penhascos, tráfego pesado, acidentes frequentes.
Não é mais razoável, pois, aceitar que as empresas explorem o serviço de transporte de pessoas da maneira como acontece.
Viajar de pé não dá.
O ideal seria que todos viajassem sentados, atados ao cinto. Quem quiser viajar sem cinto fique à vontade, vai de cada um, mas fique claro que se você estiver sem cinto pode ferir algum passageiro caso aconteça algum imprevisto, mesmo que seja uma freada brusca ou um sobressalto desimportante. Devo parecer uma tia aposentada repetindo, repetindo, repetindo conselhos óbvios, mas usar cinto é básico.
***
Em plenos anos 2000 estamos assistindo (e experimentando, e sofrendo, e cometendo, e) a uma nova e violenta intromissão de uma religião na vida das pessoas. A versão atual do extremismo religioso protagonizada por uma minoria muçulmana é tão cruel quanto foi cruel o modus operandi da Igreja Católica na Idade Média e nos séculos de conquistas territoriais, especialmente nas Américas Latina e Central. Prender, escravizar, matar, torturar, subjugar e calar foram os verbos conjugados pelos extremistas católicos para agrilhoar quem ousasse pensar diferente daquela doutrina em gestação no mundo ocidental. Eram tempos em que o Islamismo já estava consolidado como religião no Oriente - e a doutrina era restrita àquele território.
Séculos depois, os terroristas do islã repetem a receita católica sem tirar nem pôr, exceto que a maluquice oriental pode tomar proporções planetárias. A vantagem extra dos atuais terroristas é que a extensão do mundo encolheu e os povos se miscigenaram corporal e culturalmente, ambos aspectos positivos no âmbito humano, mas extremamente negativos quando empregados com propósitos belicistas. Nesse começo de milênio os líderes mundiais têm em mãos, sem trocadilhos, uma bomba para desarmar.
Onde isso tudo vai dar é uma incógnita, mas que o cheiro exalado é ruim, ah, isso é.
Opinião
Gilberto Blume: Séculos depois, os terroristas do islã repetem a receita católica sem tirar nem pôr
A versão atual do extremismo religioso protagonizada por uma minoria muçulmana é tão cruel quanto foi cruel o modus operandi da Igreja Católica na Idade Média
GZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre: