Em julho, o Ministério Público de Caxias obteve liminar em ação civil pública ajuizada contra o município de Caxias para que fossem implantadas em 120 dias residências inclusivas para atendimento de adultos.
Na ação foi requerido que o município fizesse o necessário para criar o serviço público de abrigamento e cuidados de saúde em nível ambulatorial para pessoas adultas, podendo ser residência provisória ou definitiva.
O prazo foi encerrado e o município não conseguiu atender a determinação.
Segundo a presidente da Fundação de Assistência Social (FAS), Marlês Andreazza, no fim de dezembro foi concluído o termo de referência que especificava o número de funcionários, material, espaço, entre outros itens necessários para o atendimento. Com esse termo, o município teria condições de abrir licitação a entidades interessadas em comandar o serviço.
Mas analisando o perfil dos caxienses que precisam do serviço, a FAS encontrou necessidade de modificar o modelo convencional das residências inclusivas.
- O problema é que o cuidador não pode administrar a alimentação de pessoas que utilizam sonda e nem dar medicamentos, e temos pessoas com esse perfil. Seria necessário a presença do técnico em enfermagem e enfermeiro. Já temos um plano para isso, mas teremos que apresentá-lo a promotora e ver se ela aceita - explicou Marlês.
Ainda não há data para que o serviço comece a ser oferecido.
Apoio a doentes
FAS tenta adequar projeto que atenderia determinação do MP de Caxias para criação de residências inclusivas
Município deveria ter implantado serviço para adultos ainda no fim de novembro de 2013
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