A Brigada Militar espera colocar em funcionamento até o final de janeiro a Patrulha Maria da Penha, especializada em coibir a violência contra a mulher. Lançado no final de novembro, o programa ainda depende da solução de pendências para que os policiais possam ir para as ruas.
A principal delas, segundo o Comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM) major Lúcio Henrique de Castilhos Alencastro, é a falta da senha de acesso ao Sistema de Consultas Integradas, da Secretaria de Segurança Pública do Estado.
- Através do sistema é possível consultar as medidas protetivas das vítimas, mas a liberação da senha é muito restrita. Acredito que nas próximas semanas ela já esteja liberada - afirma Alencastro.
A equipe também aguarda a chegada de um kit com tablet e arma taser, não letal. O tablet deve ser usado para a produção de relatórios, enquanto a arma servirá para coibir eventuais situações violentas no atendimento dos policiais.
O kit e as senhas, foram solicitados no dia 17 de dezembro. Os quatro policiais - dois homens e duas mulheres - que atuarão na patrulha também aguardam treinamento para o uso da arma, que dura entre um e dois dias.
- Já solicitamos o treinamento. A falta de arma não vai ser empecilho, no meu ponto de vista. Vamos usar as que já temos e quando as novas chegarem vamos repor - explica o comandante.
A patrulha servirá para fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas solicitadas pelas vítimas. Eles visitarão periodicamente a casa das mulheres para conferir a situação e produzirão relatórios para a Polícia Civil. O roteiro das visitas já está definido pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e vai começar pelo Esplanada.
Proteção à mulher
BM espera iniciar trabalhos da Patrulha Maria da Penha até o fim do mês
Lançada no final de novembro, guarnição especializada em fiscalizar o cumprimento de medidas protetivas ainda tem pendências
GZH faz parte do The Trust Project