Natural de Carlos Barbosa, Franciele Hannauer, 22, morava há oito anos em Tupandi com a mãe e o irmão. Trabalhava na empresa de móveis Kappesperg e mantinha um relacionamento com Murilo Fraga Laux. No dia do acidente, 16 de março, Franciele e Murilo saíram de Tupandi para Farroupilha para comprar as alianças de noivado. À noite aconteceria o jantar para oficializar a união.
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De acordo com o tio de Franciele, Alceu Schommer, 47, a sobrinha era uma pessoa espetacular.
- Era alegre, querida, trabalhadora e fazia amizades facilmente - disse.
O tio conta que Franciele sonhava em ter gêmeos e estava muito feliz porque ajudaria Murilo a cuidar dos dois filhos que ele tinha, de seis e 10 anos.Murilo tinha planos e muitos sonhos. A sogra, Jacinta Dill, 49, disse que o genro era como um filho e se mostrava uma pessoa alegre e independente. Foi jogador de futebol, era cozinheiro de mão cheia, gostava de pescar e acampar.
- Ele era uma pessoa muito presente, com todos, com os filhos, amigos, com a namorada. Ele era tudo de bom - confessou a sogra.
Com a namorada Franciele descobriu inúmeras afinidades. Eram gremistas fanáticos, gostavam de compor e tocar músicas no violão juntos, planejavam casar, mudar para Florianópolis. Murilo era natural de São Sebastião do Caí e trabalhava como profissional autônomo na prestação de serviços de jardinagem.
Rodovias da morte
Vítimas da RS-122: Franciele Hannauer e Murilo Fraga Laux haviam viajado para comprar as alianças quando se acidentaram
O noivado aconteceria naquela noite
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