Alípio Oliveira dos Passos, 63, era casado há cerca de 40 anos com Noí Terezinha, 59. Passos chegou a se aposentar, mas não se adaptou à vida sem trabalho e resolveu voltar para estrada como caminhoneiro, profissão de quase toda vida. Também foi motorista de ônibus. Companheira, a esposa Noí costumava acompanhá-lo em algumas viagens. Estavam juntos no dia do acidente. Ela sobreviveu.
>> Confira uma galeria de fotos da RS-122.
>> Navegue no mapa com a localização aproximada dos acidentes e veja informações sobre as vítimas.
>> Acesse o especial sobre a série Rodovias da morte.
Alípio era natural de Caseiros e atualmente trabalhava para uma empresa de Guabiju. Segundo o sobrinho Ely José dos Passos, 50, ele tinha grande experiência no volante.
- Foi mesmo uma fatalidade. Certamente tinha chegado a hora dele - disse.
O caminhoneiro que deixou quatro filhos era conhecido pela alegria.
- Sempre foi uma pessoa divertida e que gostava do trabalho. O desejo sempre foi de ser motorista, sonho que realizou - reforçou Ely.
Passos era apaixonado por torneios de laço e um participante ativo, principalmente, das provas que aconteciam na localidade de Cristo Rei, interior de Caseiros, onde residia.
Rodovias da morte
Vítimas da RS-122: Alípio Oliveira dos Passos tinha experiência ao volante
Ele viajava com a esposa no dia do acidente, 1º de março. Ela sobreviveu
GZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre: