Com a morte da cadela Chiquinha, de três anos e meio, Assis da Silva Rodrigues, 52 anos, teve dois motivos para lamentar. Além de ficar sem a companheira, ainda se deparou com um casal de filhotes que a pinscher deu à luz.
Chiquinha não se recuperou da cesárea, ocorrida na manhã do último sábado e acabou morrendo às 18h do dia seguinte. Ao perceber que os cãezinhos não tinham a mãe para lhes amamentar, Assis resolveu assumir o compromisso. Desde então o despertador toca a cada hora e meia para ele dar mamadeira Vitor e Vitória, como foram batizados.
Para não passarem frio, os cães dormem em uma caixa com bolsa de água quente, garrafas pet também com água aquecida e cobertores. Um urso de pelúcia quentinho completa o berço para passar aos filhotes a impressão de que estão ao lado da mãe.
Mas não foi só a rotina de Assis que mudou durante esses dias. A moradia dele também. O dono dos cães trocou a casa, no bairro Kayser, para morar em um cômodo que mantém na lavagem que administra na Rua Tronca, bairro Exposição.
- Até eles terem pelo menos 30 dias vou dormir aqui por causa do fogão a lenha - relata o dono, que mantém a caixa com os bichinhos dia e noite em frente ao forno para que não passem frio.
Leia a reportagem completa no Pioneiro deste final de semana.
Pets
Dono muda rotina para cuidar de filhotes após morte de cadela em Caxias do Sul
Assis da Silva Rodrigues, 52 anos, dá mamadeira aos cães a cada hora e meia e trocou a casa por um cômodo com fogão a lenha
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