O índice de solução dos assassinatos investigados pela força-tarefa da Polícia Civil revela que, com efetivo e especialização, os crimes são solucionados mais rapidamente. Dos 24 homicídios ocorridos 1º de junho na cidade, quando a corporação iniciou a ação, apenas quatro não estão com os autores indiciados ou identificados. Nos demais casos, os envolvidos são conhecidos. Parte deles já está indiciada. Alguns assassinatos dependem apenas de perícias para serem encaminhados à Justiça com o indiciamento.
O delegado Joigler Paduano, chefe da força-tarefa, explica que houve uma mudança na concepção do trabalho. Até 1º de junho, o atendimento de qualquer homicídio era feito por agentes do plantão da Polícia Civil. Um agente e um delegado iam ao local do crime acompanhar o trabalho da perícia e, eventualmente, fazer alguma investigação preliminar.
Mas, via de regra, os agentes só coletavam os dados para elaborar o Boletim de Ocorrência que seria enviado no dia seguinte ao distrito policial competente. No caso de crimes de final de semana, a investigação só se iniciava na segunda-feira. Com a força-tarefa, diz Joigler, as investigações passaram a ter continuidade. Os agentes que comparecem ao local do homicídio são os mesmo que irão conduzir o inquérito policial.
- Os agentes da força-tarefa identificam testemunhas, colhem os depoimentos na hora e iniciam as investigações. Não há mais descontinuidade. Isso acontece mesmo fora do horário de expediente e nos finais de semana. Os policiais trabalham em escalas de plantão - acrescenta o delegado.
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Segurança
Força-tarefa agiliza investigação de homicídios em Caxias do Sul
Apenas quatro dos 24 assassinatos investigados pela ação deflagrada em junho seguem sem solução
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