Uma nova tecnologia que poderia ser aplicada com chuva fraca e restauraria buracos na Rota do Sol por até três anos ainda não tem data para ser testada. O trabalho seria executado por meio de injeção por spray.
Desde maio, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) analisa preços e condições oferecidas pela única empresa que opera o sistema no Brasil, o que dispensaria a necessidade de licitação.
Inicialmente, a previsão era de que a novidade fosse aplicada a partir de junho, para recuperar dois grandes trechos da rodovia. O diretor de Infraestrutura Rodoviária do Daer, Milton Cypel, explica que a demora se deve ao alto custo do procedimento. Em regime de testes, devem ser recuperados quase 74 quilômetros da Rota do Sol durante três meses, ao custo total de quase R$ 1,1 milhão, cerca de R$ 370 mil por mês.
- O projeto ainda vai passar por dois setores do Daer, o de custos e o laboratório. É uma experiência cara, esse é o problema, por isso não podemos fazer tudo correndo - afirma Cypel.
Os dois trechos que devem receber a melhoria são o entroncamento com a BR-116 até Lajeado Grande (trecho em que a estrada é RSC-453), somando 52,420 Km, e entre Aratinga e Sanga da Limeira, próximo a Terra de Areia (trecho em que a rodovia é ERS-486), que compreende 21,507 Km.
Estradas
Nova tecnologia que recuperaria buracos na Rota do Sol ainda não tem previsão para ser implantada
Ideia inicial do Daer era testar o serviço em junho. Novidade funciona por injeção por spray e poderia ser aplicada sob chuva fraca