Até 2017, as 43 cidades beneficiadas pela Rota do Sol na Serra terão poupado R$ 357 milhões somente em combustível. O valor representa um terço a mais do que os gastos do Estado para viabilizar a pavimentação no trecho entre Lajeado Grande, em São Francisco de Paula e Terra de Areia, no Litoral Norte.
A projeção da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) por si só justifica a importância da estrada ameaçada pela falta de manutenção. O cálculo se baseia na distância percorrida antes da inauguração da Rota, quando os moradores da Serra rodavam 100 quilômetros a mais para chegar ao Litoral Norte via RS-122, BR-116 e freeway (BR-290).
Especula-se que haverá redução de 143 milhões de litros de combustível. O corte nos custos pode ser ainda maior por que a estimativa não considerou o aumento da frota de veículos nos últimos cinco anos. A Rota do Sol, porém, significa muito mais.
A rodovia fortaleceu o turismo nos Campos de Cima da Serra e facilitou o acesso a atrações de quase 20 cidades. Impulsionou o escoamento da produção agrícola e encurtou a distância entre a Serra e o Norte do país.
Os benefícios se estendem além da Serra. Em Itati, na região do Litoral Norte, os negócios às margens do asfalto quadriplicaram. Até metade dos anos 2000, a prefeitura contabilizava 10 tendas que vendiam grãos, farinha, frutas e doces caseiros. Atualmente, são cerca de 40 bancas incrementando a renda de muitas famílias.
- Isso que apenas 20% nas pessoas que usam a rota param nas tendas - diz o prefeito de Itati, Luiz Carlos Chaves.
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Infraestrutura
Em menos de cinco anos, Rota do Sol estimulou o turismo e reduziu os custos de transporte na Serra
Região pode economizar mais de 140 milhões de litros de combustíveis até 2017
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