Uma nova tecnologia pode garantir que os reparos em buracos na RSC-453 (Rota do Sol) durem pelo menos três anos. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) tenta assinar contrato de experiência com uma empresa que promete tecnologia mais duradoura para os reparos, por meio de um sistema de injeção por spray. A expectativa é de que o sistema possa começar a operar em junho.
O trabalho seria realizado inicialmente por 90 dias, em cerca de 250 a 300 Km de estradas por todo o Estado. O Daer ainda trabalha na lista de rodovias que receberiam os reparos. Na Serra, a Rota do Sol seria recuperada entre Caxias do Sul (a partir do Km 147, sob o viaduto da BR-116) e Lajeado Grande, totalizando 53 Km. Outras rodovias da região também podem ser contempladas, mas ainda não estão definidas quais. O serviço seria executado pela empresa EcoTech, com sede em São Paulo.
Segundo o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Daer, Milton Cypel, seriam contratados os serviços de dois caminhões que funcionam como usinas móveis. A contratação ainda depende de inclusão no orçamento do Estado. O investimento é alto, cerca de R$ 1,8 milhão.
Conforme o diretor, a EcoTech é a única que trabalha com o novo sistema no Brasil, o que eliminaria a necessidade de licitação e agilizaria o processo.
Estradas
Nova tecnologia pode garantir reparos mais duradouros aos buracos na Rota do Sol, na Serra Gaúcha
Daer tenta assinar contrato de experiência com empresa que promete durabilidade de três anos
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