Antes de viajar no feriadão, confira o estado das rodovias da Serra

Antes de pegar a estrada para aproveitar o feriadão de Páscoa, prepare-se para transitar por trechos de rodovias que estão precários.

O Pioneiro percorreu quatro estradas da Serra que levam a diferentes destinos para mostrar a situação delas: RSC-470/ERS-324, RSC-453, ERS-122 e BR-116.

Confira o estado das rodovias:

RSC-470/ERS-324: Principal caminho entre a Serra e as regiões norte e noroeste do Estado, a RSC-470 apresenta pequenas fissuras, remendos, ondulações, acostamento defeituoso e buracos tapados em boa parte do trecho entre Bento Gonçalves e Veranópolis. De Veranópolis até Nova Prata, a situação piora. No km 172, perto do posto de resfriamento de leite Santa Clara e do acesso a Fagundes Varela, existiam até segunda-feira 10 buracos distribuídos nas duas pistas, em menos de 500 metros de extensão.

Este trecho começou a ser recuperado nesta terça-feira. Como não é mais possível tapar os buracos, a Secretaria de Infraestrutura e Logística do RS decretou situação de emergência na estrada e determinou a fresagem na rodovia. Cinco centímetros de asfalto danificado serão retirados e uma camada de novo pavimento será colocada.

O mesmo trabalho será feito no trecho Nova Prata e Nova Araçá (ERS-324), que também está em péssimas condições, a partir da semana que vem.

RSC-453 (Rota do Sol): Os buracos não existem mais desde a metade da semana passada, entre o entroncamento da BR-116 e a localidade de Apanhador, em São Francisco de Paula. Mas a situação é provisória. Com as chuvas previstas para a quinta-feira, as crateras podem reabrir. Os buracos foram fechados depois que um deles foi apontado como uma das possíveis causas de uma colisão que provocou duas mortes no último dia 24 de março. A solução é paliativa: o pavimento está sujeito à deterioração conforme a mudança de clima e o aumento de tráfego de veículos.

ERS-122: Quem quiser passar o feriadão em Florianópolis (SC) pode evitar o trânsito pela ERS-122. A rodovia, no trecho entre Antônio Prado e Vacaria, sobrevive à base de operação tapa-buracos. Há ondulações no asfalto, o acostamento é estreito e com vegetação, a sinalização está apagada e, claro, os buracos existem. Os remendos já esfarelados se estendem por longos percursos, principalmente entre Ipê e Campestre da Serra. A cerca de 1,5 quilômetro da Durans Vinhos, existem sete buracos juntos. Quase em frente à empresa, outra série de remendos já abertos.

BR-116: Apesar das curvas acentuadas, a rodovia, de Caxias até Vacaria, é o melhor trajeto para partir da Serra em direção a Santa Catarina. Está um tapete: o asfalto não provoca trepidações e a sinalização está conservada.