O Serviço Municipal de Água e Esgoto (Samae) pretende iniciar a distribuição de água da barragem do Sistema Marrecas no próximo verão. A expectativa do presidente da empresa pública, Marcus Vinicius Caberlon, é que a represa comece a encher em outubro. A obra, orçada em R$ 180 milhões, está 30% concluída.
A água do Marrecas vai acabar com os recorrentes problemas de desasbastecimento em bairros como Sagrada Família e Serrano. Outras comunidades com problema idêntico, como Desvio Rizzo e Cruzeiro, serão beneficiadas com a água do Sistema Faxinal, que terá sua distribuição redirecionada.
A grandiosidade e o ritmo da obra surpreendem. São 600 trabalhadores, número que subirá para 1 mil em fevereiro, quando terá início o segundo turno de 10 horas/dia. Há operários de praticamente todos os Estados do país atuando na construção da barragem de 435 metros de largura e 60 metros de altura, no desmatamento dos 215 hectares que serão alagados, na instalação de 25,2 quilômetros de adutoras e na construção de dois reservatórios e uma estação capazes de armazenar 8 milhões de litros e tratar 1 mil litros de água por segundo.
A meta, confirma Caberlon, é iniciar o represamento em outubro e a distribuição, entre dezembro e janeiro. Nesses três meses serão represados 33,8 milhões de metros cúbicos. Concluído o Marrecas, a cidade terá água suficiente para abastecer 750 mil habitantes, número que deverá ser atingido daqui a 15 anos - hoje são 500 mil habitantes e 140 mil ligações de água.
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Água do Marrecas, em Caxias, começa a ser distribuída no próximo verão
Desvio Rizzo e Cruzeiro, serão beneficiadas com a água do Sistema Faxinal
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