A formação de árbitros foi o destaque do Show dos Esportes na Gaúcha Serra. O delegado de arbitragem da Serra na FGF, Paulo Guimarães, e o árbitro e delegado do Sindicato dos Árbitros de Futebol Profissionais do Rio Grande do Sul (Safergs), Jorge Arbello, falaram das histórias da arbitragem na região e do curso de formação do Safergs, que ocorre em Caxias do Sul a partir do dia 13 de março.
— As pessoas têm a visão do árbitro dentro de campo, o pessoal gritando, xingando, mas não vê o aprendizado disso. Têm muitos ensinamentos. Quem aproveitar, vai seguir a carreira, poderá fazer o curso da Federação Gaúcha — diz Jorge Arbello, sobre a possibilidade da realização do curso.
Na questão financeira, Arbello também afirmou que a arbitragem também é uma maneira possível para um acréscimo nos rendimentos da pessoa que encara a carreira:
— A taxa é de R$ 777 do árbitro, na Divisão de Acesso. Fora diária e passagem, dependendo o lugar um pouco mais, um pouco menos. No Gauchão deve ser R$ 1,5 mil, R$ 2mil. O assistente ganha metade do árbitro. Hoje, o árbitro amador pode chegar em uma renda de R$ 1.600 por mês. Acredito que é uma renda que poderá dar uma qualidade de vida e é um trabalho como qualquer outro.
Depois do curso do Safergs, o interessado pode buscar até mesmo chegar ao quadro da Federação Gaúcha de Futebol. Na região, o número de árbitros aumenta a cada ano.
— O quadro tem 35 árbitros. Eu tenho 16 árbitros e 19 assistentes, só aqui na Serra. Tenho que fazer o rodízio. Como esse ano tem bastante gente, o pessoal que entrou no ano passado não está no sorteio, só com dois anos federados. Aqui na Serra tem Glória e Brasil-Fa, Brasil-Fa e Veranópolis, Glória e VEC. São clássicos e que têm uma pegada diferente. Então tem que ter experiência — disse Guimarães.
Mais informações no Facebook do Safergs.