O jogo entre Juventude e Atlético Goianiense pelo Brasileirão marcou a despedida do vice de futebol do alviverde. Osvaldo Pioner deixa o clube após quatro anos. Após o empate em 1 a 1, na noite deste domingo (16), no Estádio Alfredo Jaconi, Pioner começou agradecendo o torcedor e valorizou o fato do clube estar entre os 40 melhores do país.
— Primeiro, agradecer muito a torcida. No momento que tinha que apoiar, apoiou o time, quando tinha que criticar, criticou, mas com respeito. A gente fez o que pode. Se na vida tu fizeres quatro tentativas e ganhares três, esse ganho é muito grande. Entramos aqui em 2019 com alguns temas para fazer. Primeiro recuperar o clube, segundo trazer autoestima (do torcedor) e hoje somos o 24º time do ranking da CBF. Estamos entre os 40 melhores —declarou.
Pioner também falou sobre essa passagem na Série A pelo segundo ano seguido. Para o dirigente, o clube ainda não está pronto para estar entre os gigantes do país e citou a questão estrutural. Apesar de ter avançado muito, o vice citou o fato de os jogadores terem que voltar molhados do CT em dias de chuva, pois não há um vestiário para o profissional onde as atividades são realizadas.
— Sempre foi dito que não estávamos preparados para Série A. Vou dizer com tranquilidade. Estamos quase prontos para uma série A. Ainda não estamos usando o CT em sua plenitude. O que os atletas sofreram neste inverno, de subir em um ônibus e tomar banho, esperar e tomar banho aqui, isso em Série A não se admite. Com futebol conseguimos dois orçamentos de Série A e daí cresce todo mundo. Transformamos o Jaconi —afirmou.
O vice de futebol também concluiu falando sobre o orçamento do clube para fazer futebol. Conforme Pioner, a direção cumpriu o que foi estabelecido e o clube vai para a Série B sem dívidas.
— Nestes quatro anos, outro tema de casa era seguir religiosamente o orçamento. Estamos entregando o clube dentro do orçamento. Não vamos entregar com dívidas. Outro tema que o conselho bate muito no planejamento é dar uma sequência nas coisas boas. Estão saindo dois e entrando três, que vão agregar mais pessoas. Então, por isso, tem que bater no peito e ter orgulho do trabalho feito — finalizou.