O Juventude emitiu uma nota de repúdio, na noite da última segunda-feira (29), após mais um caso lamentável de racismo no futebol brasileiro. No segundo tempo da partida diante do Inter, no estádio Beira-Rio, o atacante Felipe Pires, do clube alviverde, disse ao árbitro que ouviu um torcedor do time da casa dizendo: "cala a boca, macaco".
Imediatamente, seguranças do Inter retiraram o responsável pelos insultos das arquibancadas do Beira-Rio e o encaminharam ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) do estádio. Mais tarde, no local, o jogador do Juventude prestou boletim de ocorrência. O árbitro Bruno Arleu de Araújo citou o caso na súmula.
Não houve uma prisão por flagrante por falta de provas. A investigação seguirá com novos depoimentos de testemunhas. Após tomar as providências jurídicas cabíveis, Felipe Pires não deve mais falar sobre o caso.
Nota de repúdio do Juventude
O Esporte Clube Juventude reitera seu repúdio para com todo e qualquer tipo de ato racista ou discriminatório. Na noite desta segunda-feira (29), ao minuto 36 do segundo tempo da partida diante do Internacional, no estádio Beira-Rio, o atleta Felipe Pires foi alvo de insultos racistas de um torcedor do Internacional, que foi prontamente identificado pela segurança do clube mandante.
Ao final da partida, com total apoio jurídico do Juventude, o atleta registrou Boletim de Ocorrência no JECRIM localizado no estádio Beira-Rio. O clube seguirá absolutamente atento ao caso e prestando todo o apoio necessário a Felipe Pires.