
A primeira semana completa de Umberto Louzer no comando do Juventude precede um dos jogos mais difíceis para a equipe alviverde no Campeonato Brasileiro. No sábado (2), às 16h30min, o Papo enfrenta o Atlético-MG, no Estádio Alfredo Jaconi, em busca da primeira vitória com o novo comandante, que estreou empatando contra o São Paulo, no domingo (26).
Enquanto Louzer terá um grande período de preparação, o rival terá uma semana importante dentro da Copa Libertadores da América. Nas oitavas de final da competição continental, o Galo encara o Emelec. A primeira partida será nesta terça-feira (28) à noite, em Quito, no Equador, e a volta na terça-feira seguinte, dia 5, em Belo Horizonte.
A partida com o Juventude no meio das duas decisões obrigou o time mineiro a fazer uma programação especial para essa sequência. O técnico turco Antonio Mohamed, que preservou boa parte do time contra o Fortaleza, no sábado passado (25), pode novamente poupar jogadores no Jaconi. No entanto, a tendência é que todo o grupo atleticano esteja em Caxias do Sul, aproveitando o período para trabalhar com todos atletas.
Para o atacante Capixaba, formado no Atlético-MG e que veio do Galo para o Juventude em 2020, independentemente de quem entrar em campo pelo rival no sábado, será um jogo complicado.
— O Atlético é uma grande equipe, independente de que vier aqui, são grandes jogadores e será bastante difícil. Mas é procurar observar o que eles têm de forte, de ponto falho, para que possamos aproveitar. Sabemos que essa sequência de jogos é complicada, o desgaste físico é grande com a viagem e tudo mais — avaliou o atacante alviverde.
CONTRA A VIRADA
Uma das sinas do Juventude neste Brasileirão são as viradas sofridas, algo que a equipe vivenciou contra o Galo, no Jaconi, na temporada passada. No dia 8 de agosto de 2021, o Ju saiu na frente, com gol de Paulinho Boia, nos acréscimos do primeiro tempo. Na segunda etapa, Hulk empatou aos 37 minutos e Nathan Silva virou aos 47 e decretou o 2 a 1.
Neste ano, o Juventude já sofreu a virada em três oportunidades e permitiu o empate em outras três vezes. Contra um rival tão complicado, uma possível vantagem no placar precisa ser melhor cuidada pelo time alviverde.
— O mais difícil é esse processo de sair na frente. Normalmente, no 0 a 0, o jogo está bastante estudado, as equipes acabam esperando um pouco mais e temos conseguido esse gol inicial e saído na frente. Mas, infelizmente, não temos conseguido manter isso até o final do jogo. É importante aprender com isso. É procurar estar em um nível de concentração máxima. Sabemos que não podemos dar nenhum tipo de espaço para esses jogadores, porque são muito decisivos — avaliou Capixaba, que esteve em campo contra o Galo em 2021.