O empate com o Inter, em 1 a 1, pela quinta rodada do Brasileirão, apresentou um Juventude corajoso e com o domínio da partida. Um panorama muito semelhante em grande parte das demais partidas realizadas na competição nacional. Mesmo sem os resultados positivos, há a convicção do departamento de futebol que o Verdão está no caminho certo e que poderá conseguir as vitórias em breve.
—Mais uma vez, a equipe faz uma partida consistente e segura. Mostra evolução no trabalho do Eduardo Baptista a cada jogo. Com coragem e construção de primeira e segunda fase muito boa. São detalhes. Isso é a Série A. Nos outros jogos, a gente vinha tomando o gol no fim. Agora, conseguimos empatar e buscar o resultado. Confesso que a derrota nos traria um peso muito grande. O empate não é ideal, mas teve uma equipe que buscou jogar a todo momento e outra que não buscou jogar. Estamos no caminho certo — analisou Marcelo Barbarotti, diretor-executivo do Juventude.
Em cinco partidas, o Juventude ainda não venceu no Brasileirão. Na temporada passada, na quinta rodada, o Verdão tinha cinco pontos, com uma vitória e dois empates. Neste ano, são somente três empates — Bragantino, Botafogo e Inter. A primeira vitória ainda não saiu e o Ju continua na zona de rebaixamento. O sinal de alerta está ligado.
— É desconfortável. A gente tem visto as vitórias muito perto. Se olhar alguns adversários e alguns jogos, as vezes são jogos mais pobres de ideias, mas tem ganho. O que vale, no final das contas, é a pontuação. Temos que sair logo da zona do rebaixamento. É muito incomodo, mas não podemos desconfiar se estamos no caminho. Vamos insistir na nossa estratégia. Tem muitas coisas boas acontecendo — comentou Barbarotti.
O sistema ofensivo do Juventude marcou cinco gols em cinco jogos. Portanto, uma média de um gol por jogo. No entanto, a equipe tem criado para fazer mais, principalmente, em momentos decisivo, mas não tem feito.
— O que está faltando é o último toque, o gol. Só que pararmos para olhar, temos um número relativamente alto de gol comparado com outros times. Talvez, não seja só o gol em si. O nosso número de gols feitos não é ruim. Temos que ser eficientes nos momentos cruciais — finalizou.