Uma noite de Copa do Brasil no Estádio Alfredo Jaconi sempre reserva grandes emoções. Nesta quarta-feira (20), o Juventude recebeu o São Paulo, no jogo de ida da terceira fase da competição nacional, e saiu vencendo por 2 a 0, com gols de Pitta e Óscar Ruiz. No entanto, na segunda etapa sofreu dois gols, sendo o último aos 45 minutos. Mais uma vez, o Ju é penalizado na reta final de uma partida em casa. Foi assim com o Bragantino na primeira rodada do Brasileirão.
Mesmo assim, o time foi bem. O Juventude encarou o São Paulo com coragem e foi melhor que o adversário em grande parte do confronto. Fatores valorizados após o jogo.
— Eu acho que a postura é o que mais nos deixa felizes. O resultado mais uma vez escapou pelos dedos. Foi parecido contra o Bragantino, mas em alguns momentos o Bragantino mereceu, porque construiu. Já com o São Paulo, a gente toma o o gol muito rápido e depois não sofremos. O gol no começo do segundo tempo foi preponderante. As melhores chances foram nossas. Estamos criando casca de time. Algumas mudanças e tivemos um time sólido. Alguns atletas tiveram atuação muito boa. É um time com coragem para jogar. Fica a frustração de escapar mais uma vez uma vitória — avaliou Marcelo Barbarotti, diretor-executivo do Juventude.
Além do confronto da Copa do Brasil, o Juventude teve dois jogos pelo Brasileirão contra Bragantino e América-MG. Em todas as partidas, o time apresentou momentos bons e que podem servir de parâmetro para a sequência da temporada. O técnico Eduardo Baptista promoveu as entradas de Vitor Mendes, William Matheus, Óscar Ruiz e Isidro Pitta e o time deu boa resposta.
— O mais importante é achar o time. A postura do primeiro tempo passou uma segurança. No segundo tempo, tivemos excelente momentos. É muito claro na liderança do Eduardo Baptista, que vê as falhas e tenta corrigir. Os três jogos conseguimos tirar coisas boas. Temos que virar a chave para o Brasileiro — comentou Barbarotti.
Entretanto, se a atuação mais uma vez foi boa, os gols sofridos incomodam. Em três partidas, são oito gols tomados.
— Eu sou o chato da comissão. Sempre tenho colocado esse tipo de questão. Levantai isso numa reunião nossa. Nesse jogo, no que eu imagino, a gente não se arriscou tanto como em outros jogos. Tudo bem que a qualidade do São Paulo nos empurra para trás. O São Paulo fez gol numa bola parada e num pênalti. Oito gols em três jogos é muita coisa — finalizou.
O Juventude volta a enfrentar o São Paulo, no dia 12 de maio, às 19h30min, no Morumbi, na segunda partida da Copa do Brasil. Qualquer empate, leva para os pênaltis. No próximo domingo (24), às 18h, recebe o Cuiabá pela terceira rodada do Brasileirão.