Trabalho e cobrança. Esse é o discurso da direção do Juventude após mais um jogo sem vencer no Campeonato Gaúcho. O Verdão soma apenas um ponto em três partidas na competição estadual. Após as derrotas para Inter e São Luiz, o empate diante do Novo Hamburgo, no Estádio Alfredo Jaconi, nesta quinta-feira (3).
— Não tem como não ter preocupação. Três jogos e fazer um ponto, sendo dois jogos em casa. Algum alento, é que a equipe sempre conseguiu criar alguma coisa. Nesses jogos, alguns lances inacreditáveis — comentou Marcelo Barbarotti, diretor-executivo do Juventude, que reclamou do anti-jogo do adversário e pediu paciência ao torcedor:
— Falou-se muito pouco, contra o Inter tivemos um pênalti, contra o São Luiz o gol foi irregular, a gente tem sofrido um pouco. A gente não gosta de falar para não parecer desculpa. Uma arbitragem como a de hoje, o Novo Hamburgo fazendo anti-jogo. O segundo tempo, ele deu só cinco minutos com 10 substituições. É cansativa essa arbitragem. Quanto a lances capitais, não temos reclamação, mas ele tolerou muito e a bola não rolou. O Jair tem testado variações. É um processo que trocamos muitos atletas e, agora, é uma reconstrução. Paciência. Nem se empolgar, nem achar que está tudo errado. Vai ter muito trabalho e muita cobrança.
Depois de três jogos disputados, o Juventude tem um diagnóstico inicial do começo do Gauchão. As partidas em casa, diante do Inter e Novo Hamburgo, tiveram desempenhos suficientes para o Verdão vencer. No entanto, isso não aconteceu nas duas oportunidades.
— Contra o Inter e diante do Novo Hamburgo, nós tivemos uma atuação de uma equipe em construção, mas uma equipe de Série A e o jogo do São Luiz, talvez, alguns momentos. Não classifico os três jogos como bons, mas principalmente os dois em casa. Essa questão de não ganhar, acaba nos pressionando. Vários erros, às vezes, simples são nervosismo pelo fato de não vencer. Temos que abraçar alguns atletas e mostrar que esse processo é natural. É uma equipe que tenta e lutou — disse Barbarotti, que ressaltou o bom desempenho da equipe:
— Não é a questão de desempenho e sim de efetividade. Os dois jogos em casa foram com desempenho para vencer. No primeiro jogo, pegamos uma equipe muito qualificada que é o Inter e detalhes fazem a diferença. No jogo contra o Novo Hamburgo, o vencedor teria que ser o Juventude. O Novo Hamburgo deu um dois chutes a gol. Se a estratégia do Novo Hamburgo era o anti-jogo, ela foi bem feita. Temos que aliar o desempenho com efetividade.