A temporada de 2022 para o Juventude terá três competições. Primeiro, o Campeonato Gaúcho, logo em seguida a Copa do Brasil e, posteriormente, a Série A do Brasileirão novamente. Pelo segundo ano seguido, o Verdão disputará a elite do futebol nacional. O elenco recebeu caras novas e ainda segue ganhando reforços. 12 jogadores permaneceram para esse ano.
O goleiro William, o zagueiro Rafael Forster, o lateral-direito Paulo Henrique, o lateral-esquerdo William Matheus, os volantes Elton, Ricardinho e Jadson, o meia Bruninho, e os atacantes Sorriso, Capixaba e Ricardo Bueno. Esses são os nomes que continuam no elenco alviverde. Ainda tem a permanência do técnico Jair Ventura.
— Esse número de remanescentes não é o ideal. Eu gostaria que esse número fosse maior, com 18 ou 19 remanescentes. Isso dá uma estrutura de time e segurança, mas é um número de respeito. Nós dá uma segurança no trabalho no dia a dia do clube e a maneira como a comissão técnica trabalha — comentou Marcelo Barbarotti, diretor-executivo do Juventude.
Com essa base, mais os reforços que continuam chegando, o Juventude muda o perfil de pensamento na comparação com o ano passado. Na temporada passada, o time que atuou no Gauchão foi praticamente todo modificado para o Brasileirão. Dessa vez, a direção alviverde trabalha com algo mais próximo do que deve disputar a Série A.
Como objetivos, o departamento de futebol busca chegar entre os melhores do Gauchão. No ano passado, o Ju foi Campeão do Interior, ficando atrás somente da dupla Gre-Nal. Na Copa do Brasil, oitavas de final é uma meta traçada. Na temporada anterior, uma eliminação precoce na segunda fase. Em 2019 e 2020, o Ju chegou até as oitavas de final. No Brasileirão, o objetivo é sofrer menos que 2021 e se manter na elite novamente.
— Temos metas esportivas muito bem esclarecidas pela nossa direção que foi passada para a nossa comissão técnica. No Gauchão, temos que estar entre os três melhores. Na Copa do Brasil, o objetivo é chegar as oitavas de final, algo que o clube conseguiu recentemente. Esse é o objetivo mínimo. No Brasileirão, a preocupação é nos mantermos na divisão principal e que não seja de uma forma tão sofrida e, quem sabe, sonhar com uma competição continental — comentou o dirigente, que completou:
— O Juventude conseguiu dar uma sequência e seguimos tentando ser assertivos nas negociações. Não estamos montando equipe para o Gauchão e sim para 2022. Não conseguimos fazer isso em 2021, agora temos mais segurança. Fizemos alguns movimentos que não eram convencionais, como formato de negócio. Um exemplo é o Danilo Boza, que se torna um ativo para o clube e estava no Santos. É um avanço no nosso cenário.
Perfil de equipe
Para a atual temporada, o Juventude traçou um planejamento de contratações. Nele, está a busca por reforços, na sua grande maioria, jovens e com objetivo de crescer na carreira. Dos jogadores contratados, quase todos com 26 anos no máximo.
O goleiro César (26), zagueiro Danilo Boza (23); lateral-esquerdo Moraes (24), volante Rômulo (21), volante Darlan (23); meia Rodrigo Bassani (24); atacante Hélio Borges (21), atacante Guilherme Parede (26), centroavante Vitor Gabriel (21). O único que destoa desse perfil é o zagueiro Paulo Miranda, com 33.
— Criamos alguns critérios e características que queremos para o nosso elenco. Nós temos quesitos básicos para formação do nosso elenco e por posição. Estamos nesse planejamento com uma equipe jovem, atlética. Lógico, que temos nossos quesitos individuais e por posição. São atletas de projeção e que acreditamos que pode ser feito o mesmo com Castilho, Vitor Mendes e Sorriso. Jogadores nesse ponto da carreira que precisam de algum ajuste e até questão mental — afirmou Barbarotti, que finalizou:
— Temos temos um ambiente muito propício para recuperar alguns atletas que foram rotulados no mercado. Também temos a questão de propiciar esse avanço e consolidação de Série A para atletas jovens. É um mercado atrativo para o Juventude.