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O Caxias chega à última rodada da primeira fase da Série D sem ainda ter vencido duas partidas seguidas. Contra o Juventus-SC, no próximo sábado (4), às 15h, no Estádio Centenário, a equipe grená poderá conseguir esse feito, já que ganhou o último duelo diante do Rio Branco-PR. Em 2018, 2019 e 2020, a equipe grená sempre conseguiu, pelo menos por uma vez, vencer de forma consecutiva.
— Nós sabemos que não será um jogo fácil. A gente estava sem vencer fora de casa, então, como demos continuidade no trabalho, sabíamos que éramos capazes de ganhar fora. Então, por que não ganhar duas partidas agora? É o nosso objetivo — disse o lateral-direito Lucas Carvalho.
O jogo contra o Juventus-SC é decisivo para os dois times. Tantos a equipe grená quanto os catarinenses brigam pela classificação e isso torna o confronto mais tenso, porque uma derrota pode eliminar um dos clubes.
— Sabemos da importância do jogo e da qualidade do time do Juventus. Estamos trabalhando firme para enfrentar com respeito o adversário. Vamos propor nosso jogo, porque estamos em casa. Com sabedoria e trabalho vamos fazer um bom jogo — avaliou Lucas Carvalho.
Mesmo que seja um jogo tenso, o Caxias depende apenas de suas próprias forçar para avançar na Série D. A vitória contra o Rio Branco-PR acabou com uma sequência negativa de cinco jogos sem vencer e foi o primeiro triunfo como visitante. Fatores que trouxeram um certo alívio ao ambiente do elenco grená.
— Tranquilidade é o nosso trabalho no dia a dia. Foco, com os pés no chão, e buscando entender tudo que o Jaques vai passar. É um jogo detalhado. São duas grandes equipes e temos que estar concentrados — comentou o lateral.
Críticas e gol
Durante a primeira fase, o Caxias tem recebido muitas críticas pelo baixo desempenho e um rendimento menor do que o esperado. A cobrança é tratada como natural pelos atletas.
— A crítica faz parte do futebol. O nosso trabalho e o nosso dia a dia é de cobrança. Futebol é resultado. Sabemos da qualidade de cada jogador e é importante a cobrança. A crítica nos faz crescer. Quando olhamos pelo lado bom, nos leva a coisas grandes. Temos que colocar a crítica como motivação — avaliou o lateral, que foi mais ofensivo no último jogo atuando no 3-5-2:
— Me senti mais à vontade na linha da frente, atuando mais como ala, mas sabemos que trabalhando essa linha de três zagueiros é muito importante entender o procedimento que o professor Jaques tem colocado para nós podermos atuar nos jogos. Foi muito bom. Eu sei o quanto eu consigo chegar no terço final do campo. Mas, independente do esquema, vou dar o meu melhor.