O Juventude encara o 15º jogo no Brasileirão, sendo o sétimo longe de casa. Contra o Bragantino, neste sábado (14), às 17h, no estádio Nabi Abi Chedid, o Verdão busca a sua primeira vitória como visitante. A equipe, do técnico Marquinhos Santos, teve três empates e três derrotas fora do Jaconi. Em duas oportunidades, esteve próximo da vitória, mas ela não aconteceu. Quem sabe seja diante do time paulista, quarto colocado na classificação.
— Essa vitória vai acontecer. Esperamos que seja contra o Bragantino, mas sabemos das dificuldades pelo orçamento e momento deles, não só no Brasileirão como na Sul-Americana. É um trabalho de continuidade do (Maurício) Barbieri. É um treinador que conheço e jogamos contra desde a base. Eu creio que seja um duelo tático interessante e que, quem sabe, podemos buscar essa primeira vitória fora de casa — comentou Marquinhos Santos.
Mais do que vencer como visitante, o Juventude precisa continuar fora da zona de rebaixamento. Com um jogo a menos, em caso de derrota poderá ingressar no temido Z-4. Não entrar nesta condição significa evitar uma pressão anímica que possa atrapalhar a sequência do trabalho.
— Só vamos saber desse aspecto anímico quando ocorrer, se ocorrer, de adentrar ao Z-4. Trabalhamos para isso não acontecer. Sabemos da dificuldade e temos a responsabilidade. Os atletas têm mostrado isso com dedicação e trabalho. Temos feito jogos competitivos e procurando estar um passo à frente. Se acontecer, temos que ter equilíbrio e tranquilidade — garantiu Marquinhos Santos.
O Bragantino é o quarto colocado no Brasileirão. Nesta semana, venceu o Rosário Central, na Argentina, por 4 a 3, pelas quartas de final da Sul-Americana. A equipe paulista tem um dos melhores ataques da Série A. A tarefa para os comandados de Marquinhos Santos não será nada fácil.
— O Bragantino é uma equipe muito bem treinada, bem preparada pelo Barbieri. O time se desenvolveu num padrão interessante com jogo posicional quando tem a bola. Em linha baixa, uma equipe com grande jogo de transição. São jogadores de muita qualidade, seja com Artur, Helinho, Cuello. Teremos muitas dificuldades. Vamos tentar encontrar as brechas — analisou o técnico.
Modelo de jogo
Para esse jogo, Marquinhos Santos ganhou opções. Jogadores que saíram do departamento médico e outros que não enfrentaram o Atlético-MG por contrato. O técnico não confirmou o time titular, fez mistério, mas valorizou o padrão de jogo da equipe.
— O Juventude tem um padrão de jogo e estratégia. Em relação ao modelo, se transforma de acordo com o adversário. Então, é um sistema híbrido que temos visto no mercado europeu e estamos conseguindo desenvolver aqui no Juventude. Temos uma única estrutura de jogo, mas diferentes maneiras de jogar — finalizou.
