
O Juventude tem um jogo de R$2 milhões a partir das 16h desta quarta-feira (26). O confronto da volta contra o América-RN, pela terceira fase da Copa do Brasil, é a oportunidade da equipe alviverde avançar de fase e garantir uma boa quantia para os cofres do clube. O duelo, na Arena das Dunas, em Natal, é a oportunidade do grupo de jogadores do técnico Pintado conseguir um dinheiro que está dentro do cronograma do Ju, mesmo que isso gere uma carga ainda maior para o jogo desta tarde.
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— Confesso que tem uma pressão muito grande. Não deveria. É uma pressão exagerada. Temos que nos preocupar em jogar bem, buscar resultados, somar pontos e buscar uma classificação e não estar preocupado com uma parte financeira. Existem pessoas competentes e muito honestas trabalhando para resolver isso, tanto é que estamos com tudo em dia — afirmou Pintado, ao admitir que o foco dessa cobrança é interna, pois os atletas e a comissão técnica sabem que o recurso dessa partida será relevante no ano alviverde:
— Vamos fazer nossa parte. Repito, é uma pressão desnecessária, mas que a gente não foge disso. Somos funcionários e também temos uma responsabilidade em ajudar o clube em tudo que for possível.
Como o duelo de ida, no dia 11 de março, acabou empatado em 1 a 1, quem vencer passa de fase. Nova igualdade leva a decisão para os pênaltis. Mesmo que o rival tenha atuado em algumas oportunidades pelo Campeonato Potiguar, Pintado acredita que o foco do América-RN era principalmente neste confronto:
— Vai ser um jogo difícil. A gente sabe que o América vem treinando faz quatro meses praticamente para esse jogo. Eles trabalharam muito o que é enfrentar o Juventude hoje. E eles têm bastante informação, já que a gente vem jogando a sete ou oito jogos. Mas não quero mudar a maneira da gente jogar. Nossa identidade é essa, nossa maneira de jogar é para frente, é buscar o gol do adversário. Isso oferece, às vezes, um pouco de vulnerabilidade atrás. Mas não pudemos mudar nossa característica.
No sábado, pela Série B, onde o Juventude não conseguiu segurar a vitória contra o Náutico quando tinha um jogador a mais que o rival. Em uma competição de mata-mata, uma simples desatenção pode jogar fora todo um trabalho e uma classificação.
— São jogos diferentes. Cada jogo é uma história. Alguns erros que a gente vem cometendo, numa partida como essa não pode acontecer. Infelizmente a gente não está tendo tempo para treinar. Viajamos e já concentramos. Tem que recuperar os atletas e isso obriga a gente a não colocar uma carga de trabalho mais forte — lamentou e alertou Pintado.
Acompanhe a íntegra entrevista de Pintado, feita através da assessoria de imprensa do clube.