O Juventude segue a preparação para o recomeço da temporada. Na próxima quinta-feira (23), às 11h, enfrenta o Caxias, no clássico pelo segundo turno do Gauchão. O técnico Pintado irá estrear no comando alviverde e deverá contar com os oito atletas contratados para a sequência do ano.
O Juventude contratou o lateral-direito Wellington Silva, o zagueiro Augusto, os volantes Gustavo Bochecha, Gabriel Bispo e Tarta, os meias Carlos Eduardo e Gabriel Terra, e o centroavante Rafael Silva.
— Todos os reforços estão prontos. O importante é que nós não estamos planejando só o primeiro jogo ou o segundo, ou só os três do Campeonato Gaúcho. O planejamento foi feito em cima de uma competição, que ela será muito intensa, com jogos consecutivos. A ideia é preparar essa equipe para que, no meio do Campeonato Brasileiro, não venha ter baixa de produtividade. Temos que ter paciência, porque mudanças necessárias foram feitas. Essa nova ideia, a gente vai precisar jogar para ter essa competitividade — disse o técnico Pintado.
Sobre o sistema de jogo que ele mais gosta - 4-3-1-2 - o treinador acredita que será colocado em prática com o tempo. Neste primeiro momento, a ideia é manter o que vinha sendo feito para não ter muitas mudanças.
— Eu acho complicado, porque nós mudaríamos muito e acabaria criando mais dificuldade ainda. Então, eu vi muitos jogos do Juventude e acompanhei por vídeo e as informações que a equipe se comportava bem, mas em alguns momentos tinha alguma dificuldade. Vamos seguir com a mesma ideia e tentar acrescentar algo, sem inventar nada. Neste momento de transição, não dá para mudar tudo e causa confusão — analisou.
O técnico foi contrato pelo Juventude durante a pandemia, mas começou a trabalhar no Estádio Alfredo Jaconi há praticamente um mês. E somente nesta semana, os treinos coletivos foram liberados pelas autoridades. Além disso, a estreia será logo num clássico Ca-Ju. Nada que assuste Pintado.
— A cobrança será grande por ser um grande clube e uma torcida exigente. Não tem novidade para mim. Eu nasci no futebol e minha vida toda eu passei mais dentro de campo do que na minha casa. Isso (pressão) não me incomoda e não me deixa com medo. Os desafios me motivam muito. Sou movido pelo desafio e pela luta — finalizou o treinador.