O Caxias segue suas atividades paralisadas durante o período da pandemia do coronavírus e enquanto os jogos não retornam. No entanto, o clube não dará férias oficialmente para os atletas como ocorre com outras equipes do país, que a partir desta quarta-feira (1) iniciam um recesso de 20 dias.
— Nosso acerto é deixar os atletas de folga e conversar com eles sobre valores. Têm alguns que encerrariam o contrato após o Gauchão, enquanto outros têm o vínculo até o final da Série D — afirmou o presidente grená Paulo Cesar Santos.
Segundo o mandatário grená, a ideia é retornar com as atividades assim que forem liberados os treinamentos. Santos garantiu que os salários serão pagos, mas que o clube precisará fazer ajustes de algumas situações para se manter em dia com suas responsabilidades com jogadores e funcionários.
VOLTA DO GAUCHÃO
Ainda sem a confirmação de como será definida a situação do Campeonato Gaúcho e se terá um desfecho, o Caxias começa a pensar também no restante da temporada.
— Sinceramente, acho que dificilmente o Gauchão irá voltar. Estamos conversando com a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) e com o presidente (Luciano Hocsman) — admitiu o presidente grená.
Outra situação que preocupa o mandatário grená está na possibilidade do clube não receber a última parcela da cota de transmissão do Estadual.
Como há o risco de não serem encerados vários campeonatos pelo país, algumas informações de que a detentora dos direitos de transmissão não irá repassar a quarta parcela do valor inicial começou a ficar forte nos bastidores. Para o Caxias, esse valor representa cerca de R$ 250 mil.
— Não precisamos de mais esse problema. Esse valor estava orçado — concluiu Paulo Cesar.