O time do Manaus, comandado por Wellington Farjado, tem uma característica específica e que lhe oportunizou marcar boa parte dos seus 23 gols na Série D: a transição ofensiva rápida. Para o adversário do Caxias pelo acesso, a estratégia é baixar as linhas atrás do meio-campo e dobrar a marcação para tirar a bola de um defensor ou dos volantes, quando tentam sair para o ataque. Bola roubada, velocidade para concluir. Assim, marcou seis vezes.
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O atacante Mateus Oliveira é uma peça-chave. Jogador muito rápido e que mostra recurso no um contra um, é o vice-artilheiro da competição, com sete gols. Outro ponto que chama a atenção são os quatro pênaltis a seu favor. Dois partiram de cobranças de falta muito rápidas e com o zagueiro rival derrubando Mateus ou o lateral-direito Igor.
O segundo jogador que mais fez gols com a camisa manauara é o centroavante Hamilton. O grandalhão de 1m91cm é a referência para bolas paradas e fez gol até em cobrança de lateral jogada diretamente na área. Ainda assim, Hamilton mostra ser um bom batedor de pênaltis — fez três. Errou apenas um, na disputa de penalidades que definiram o avanço às quartas de final.
O setor ofensivo também conta muito com o apoio do lateral Igor, pela direita, onde surgiram a maior parte dos gols, e o meia Derlam. Esse último tem facilidade para chegar na área, até como um elemento surpresa. Outro ponto que chama a atenção nos gols do Manaus são erros infantis dos adversário — na maioria o time capitalizou em vantagem no placar.
A vítima favorita foi o Real Ariquemes. Em quatro jogos — dois na primeira fase e dois na segunda — foram três vitórias, um empate e 11 gols marcados, sendo duas goleadas por 4 a 1.