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O time alviverde mostrou um bom futebol contra o Figueirense. Isto é um fato. Por mais que os catarinenses tenha tido duas boas chances – principalmente o gol perdido por Henan –, foi o Ju o dono da partida e enfrentando um adversário fechado à espera de um contra-ataque. Julinho Camargo mostrou que sua equipe também pode propor o jogo e ser ofensiva. Até aqui, tudo bem.
Mas sempre há um porém. O time alviverde peca demais na frente do gol. Perdeu chances ótimas, de novo. Seja com chutes dentro da área ou até o lance bizarro protagonizado por Elias, que além de perder tempo no domínio, escorregou dentro da área. Sozinho. Falta o gol. Teve pênalti não marcado? Teve. Mas precisa fazer quando as chances aparecem.
Segue a pergunta: por que Guilherme Queiróz é reserva no Ju? Sequer entendo o motivo dele disputar posição com Leandro Lima.
Talvez se parafrasearmos uma frase dita pelo comentarista Guerrinha, da Rádio Gaúcha, possa explicar: “ele não coloca o Queiróz para jogar, vá que dê certo!”
Direção irá acionar a CBF
Após a partida de sábado, o Ju reclamou, com razão, do pênalti não assinalado pelo árbitro paulista Marcelo Aparecido de Souza. A direção de futebol irá acionar a CBF nos próximos dias. Lógico, o pênalti não volta, tampouco os pontos. Mas há uma função nesta reclamação, segundo o vice Jones Biglia:
– Queremos que a CBF analise o árbitro e os assistentes para tomar as medidas disciplinares cabíveis. E também entendo que os demais árbitros saberão que o Juventude não está quieto e está tomando aquilo que lhe permite ser feito para que tenham coragem de apitar de forma isenta. Nesse pênalti me parece faltou coragem para o árbitro assinalar em favor do Juventude.