Johnny Boaventura é praticamente uma enciclopédia da música brasileira – principalmente a feita entre os anos de 1960 e 1970 – compartilhando suas pesquisas por meio do projeto Brazil in Sound. Mesmo com toda essa proximidade com vinis antigos e artistas seminais da MPB, ele desconhecia o trabalho da musicista Ana Mazzotti até 2013. Caxiense radicada em Bento, Ana movimentou o cenário local ao ser uma das primeiras mulheres da região ao liderar uma banda de baile. Depois movimentou o cenário nacional ao entregar, de forma visceral, seu talento de pianista para o jazz autoral. Além de Johnny, Ana conquistou fãs como Chick Corea, Hermeto Pascoal e Cauby Peixoto. Para disseminar a obra da pianista – que morreu precocemente aos 37 anos, em 1988, em função de um câncer –, Johnny resolveu levá-la para o cinema. O documentário Sou Ana Mazzotti, custeado via Financiarte, terá lançamento duplo em Caxias: hoje na Paralela, amanhã na Sala de Cinema Ulysses Geremia.
Cinema
Documentário "Sou Ana Mazzotti" relembra obra da jazzista caxiense que morreu em 1988
Caxiense radicada em Bento, Ana movimentou o cenário local ao ser uma das primeiras mulheres da região ao liderar uma banda de baile
Siliane Vieira
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