
A segunda quinzena de julho, que costuma ser a mais movimentada para o turismo da região da Serra, tem perspectivas melhores. O período de férias escolares de inverno costuma ser a temporada mais importante para os hotéis das regiões das Hortênsias e Uva e Vinho. Mesmo que os primeiros meses de inverno tenham registrado temperaturas elevadas, os sindicatos que representam os empreendimentos hoteleiros apontam que o impacto é menor do que o desaquecimento da economia dos últimos anos. Por isso, o setor projeta movimento semelhante ao do ano passado ou incremento. Como a maior parte do turismo de férias é pré-agendado, o calor dos meses de junho e julho não provocou grande impacto, embora o frio seja apontado como um aliado. As informações são da Gaúcha Serra.
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Fernando Boscardin, presidente do sindicato dos hotéis da Região das Hortênsias, diz que a taxa média do mês de julho tem girado em torno de 75% a 80% em dias de semana e ficado acima de 90% aos finais de semana. Ele projeta que o período de férias feche com crescimento de 5% no movimento em relação ao mesmo período do ano passado pelo termômetro das reservas. A previsão de frio para o início da semana que vem pode ajudar, mas ele garante que o calor não tem atrapalhado. O melhor desempenho é reflexo da economia brasileira com alguns números melhores do que no mesmo período do ano passado.
Marcia Ferronato, diretora executiva do Sindicato Empresarial de Gastronomia e Hotelaria (SEGH) da região Uva e Vinho, diz que o mês de julho do ano passado teve taxa média entre os municípios de 66% e a expectativa deste ano é atingir o mesmo patamar. Em alguns hotéis de Bento Gonçalves a ocupação já está acima de 80% aos finais de semana. Márcia destaca que se o frio vier deve ampliar esta lotação principalmente do turista gaúcho que vê o clima típico de inverno como um aliado para a gastronomia e os vinhos serranos.