O projeto Rosa Grená surgiu em 2010, mas foi engavetado pela direção do Caxias. Os motivos eram as dúvidas se um grupo estabelecido de mulheres e trabalhando próximo ao futebol não poderia atrapalhar.
– Em 2011, me comprometi com o presidente à época que iríamos assumir e fazer diferente. Buscar a parceria com o clube e levar o nome do Caxias para a sociedade. Não fazer algo que não fosse comprometedor ou que fosse fogo de palha e acabasse logo – conta Adriana Biazus, fundadora do grupo.
Oficialmente, o Rosa Grená surgiu em 2012. Próximo de fechar cinco anos de atuação, a principal barreira já é considerada vencida. O preconceito não existe mais.
– Faz uns nove anos que frequento o Centenário. De lá para cá, está melhorando muito e com as mulheres fazendo frente, se impondo e se diferenciando. A mulher entende de futebol, está aqui porque gosta e acompanha o time – afirma Aniele Peverada.
O trabalho do Rosa Grená está muito próximo do departamento de marketing do clube. Além das ações que o grupo promove, elas também organizam a entrada das crianças com os jogadores nos jogos realizados no Estádio Centenário. Elas trabalham em prol do clube e para o fim do preconceito com o público feminino nos estádios.