Uma pasta verde de papel com o distintivo da Chapecoense. Um microfone com a canopla da Fox. Uma Bíblia. Entre poltronas reviradas e ferros retorcidos, os objetos encravados na lama do Cerro Gordo, arredores de Medellín, são sinais esparsos de vidas que não existem mais.
O cheiro de combustível ainda é forte no local da tragédia, mais de 12 horas depois do acidente. Da aeronave, sobraram dois grandes pedaços – a parte central e uma das asas. O resto é escombro.
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Zero Hora chegou ao local do acidente, uma parte baixa entre vários cerros altos, às 17h20min (20h20min em Brasília). Anoitecia, e as equipes de salvamento foram substituídas por uma guarnição da Polícia Nacional. Para alcançar a clareira aberta pelo avião gasta-se uma hora de carro, a bordo de uma picape.
Em Medellín
Destroços, lama e objetos dos passageiros formam o cenário da tragédia da Chapecoense
Avião que levava delegação da Chapecoense caiu em uma área cercada por cerros altos, na localidade de Cerro Gordo, no município de La Unión
Rodrigo Lopes - direto de Medellín