
As últimas duas temporadas servem como lição para o Juventude na Série C de 2016. Em 2014 e 2015, os pontos perdidos no Alfredo Jaconi fizeram a diferença e deixaram o clube fora da disputa da segunda fase da competição nacional. Este ano, o quadro se repete: em oito jogos em casa, já são 12 pontos desperdiçados.
Em 2014, o Ju ficou fora por apenas um ponto. O Macaé foi o quarto colocado, com 26, enquanto o Ju foi sexto, com 25. Em 2015, a eliminação foi ainda mais dolorosa, por um gol. Juventude e Brasil-Pe, que ficou com a vaga, empataram em 29 pontos. Entretanto, os pelotenses tinham saldo de 10, contra nove do alviverde.
A situação em 2016 não é diferente e, mais uma vez, ameaça a classificação do time às quartas de final. Justamente no Alfredo Jaconi, que tantas vezes foi aliado do clube. Em cinco dos oito confrontos como mandante o Ju deixou escapar a vitória (duas derrotas e três empates). Experiente em disputas de Série C, o meia Wallacer participou da campanha alviverde do ano passado e também participou da competição nas três temporadas anteriores (uma pelo Macaé e duas pelo Caxias). Até por isso, conhece bem as dificuldades que costumam aparecer na reta final.
– Temos que tirar algumas lições. Não tem nada definido, está tudo embolado ainda. Mas, agora, os jogos ficam mais difíceis – destaca o meia.
E nestas rodadas restantes, o alviverde não pode vacilar. Para conseguir a classificação, precisará conquistar sete pontos, em nove que estarão em disputa. Assim, só a vitória interessa no próximo sábado, contra o Tombense, fora de casa. Uma derrota poderá ser fatal.
– Acredito que o Tombense vai jogar a vida, até porque se eles perderem ficará muito difícil para conseguirem a classificação. Mas nós também temos uma final pela frente. O jogo da nossa vida, porque a derrota vai nos deixar em uma situação bastante complicada – considera Wallacer.