Ao final do Ca-Ju 276, um princípio de briga generalizada iniciada com o arremesso de uma galinha de brinquedo para o gramado quase manchou a história da partida. Mas o episódio não foi suficiente para impedir a merecida festa dos jogadores do Juventude pela terceira vitória consecutiva no Gauchão. O volante Jardel fez questão de dizer que o resultado foi oferecido pelos atletas ao técnico Picoli:
- Todo mundo sabe da dificuldade que estamos passando e a gente está tirando força lá do fundo pra conseguir os resultados. Mantivemos a cabeça no lugar, o grupo é muito forte e essa vitória é para o Picoli - vibrou o camisa 8, numa referência às dificuldades financeiras.
Autor do gol, o religioso Itaqui atribuiu o gol incomum à graça divina:
- É como se fosse um sonho. Eu passei praticamente um ano fora e quando voltei demorei até conseguir jogar normalmente. É algo pouco comum na minha carreira fazer gols de cabeça, só pode ser um presente de Deus - declarou, emocionado.
Jogador a quem o Ca-Ju reservava uma das situações mais pitorescas, o meia Wallacer, que até o fim do ano passado defendia o Caxias, não deixou de celebrar o primeiro triunfo pelo lado verde - ou laranja:
- É diferente. Um gosto especial. Eu ouvi muita bobagem do lado de lá, onde sempre fiz meu trabalho quieto e dei meu melhor. Não sou de falar muito, a resposta dou dentro de campo.
Repercussões do Ca-Ju 276
Pós-clássico tem confusão e vitória do Juventude oferecida ao técnico Picoli
Jogadores do time laranja destacaram que o clube atravessa um momento complicado devido às dificuldades financeiras
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