O acúmulo de insucessos dentro de campo ao longo dos últimos anos tem pesado nos cofres da dupla Ca-Ju. O apequenamento no cenário nacional, aliado à falta de atrativos para fazer parte do dia a dia de seus torcedores além das arquibancadas, gerou uma incômoda estagnação dos quadros sociais de Caxias e Juventude.
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Com quatro mil sócios ativos, o Juventude tem nesta receita _ R$ 2,2 milhões anuais _ 24% do orçamento previsto para 2015. Em 2014, ano em que se gastou mais, o mesmo valor representou 18% do orçamento. O vice-presidente do clube, Roberto Tonietto, comenta que a direção esperava um incremento no número de sócios após o acesso à Série C, mas que não ocorreu. Porém, destaca que o sistema de catracas eletrônicas implantado este ano aumentou o controle sobre a inadimplência e deu um pequeno incremento de receita, pois obrigou muitos a colocar as mensalidades em dia.
Tonietto ressalta que o clube trabalha em um pacote de convênios para em breve passar a oferecer uma série de descontos ao associado.
Nos anos anteriores, o Caxias vivia cercado pela incerteza. Com uma grave crise financeira, tinha um CT largado às moscas e os bens patrimoniais ameaçados. Hoje, a situação é diferente. Com uma estrutura sólida e de grande porte, o time grená gasta cerca de 50 mil mensais na manutenção do estádio e do CT Baixada Rubra Vanderlei Bersaghi.
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Especial
Falta de resultados em campo e de atrativos fora dele atrapalha busca da dupla Ca-Ju por novos sócios
Quadro social responde por 24% do orçamento alviverde e 33% do orçamento grená
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