O favoritismo para o clássico Ca-Ju desta noite, às 21h, no Jaconi, é grená. Afinal, o Caxias é líder isolado do Grupo B com 18 pontos e vem de quatro vitórias e um empate nos últimos cinco jogos. O Ju conquistou só quatro pontos nos últimos 15 disputados e vive crise de identidade.
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Nem mesmo a vantagem de ter treinado o Caxias recentemente e conhecer todos os jogadores adversários, tranquiliza o técnico Picoli:
- Não adianta ter todas as informações do adversário se eu não conheço exatamente o que tenho em mãos, ainda estou conhecendo todos os meus jogadores no Ju. Minha preocupação é conversar e ver o que é possível ser feito.
Mais tranquilo e sem pressão, o Caxias de Beto Campos se contenta até com um empate. Ele, como meia-atacante que foi, quer enervar o ex-zagueirão Picoli no toque de bola que o Caxias anda produzindo bem.
- Nós temos gordura para queimar na competição - disse Beto, no encontro entre os dois treinadores antes do clássico.
Ele sabe que há uma certa vantagem de conhecimento de time por parte de Picoli, mas tem o antídoto:
- Ele conhece muito bem o Caxias, trabalhou com todos os jogadores, montou a equipe, mas eu também conheço o Juventude. Hoje em dia a gente está atento a tudo.
Resta saber se o time do ex-xerifão alviverde vai ter condições de ganhar na marra e na bola. Com carrinho ou sem:
- O que me deixa esperançoso é que o Juventude tem qualidade e vejo possibilidade de reverter essa situação. A cura é dentro de cada.
Duelo na casamata
Clássico Ca-Ju desta noite marca encontro de técnicos que montaram o mesmo time
Picoli passou o bastão para Beto Campos no Caxias durante o Gauchão 2014
Adão Júnior
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