Os condenáveis atos de racismo não se limitam ao futebol profissional. Neste domingo, no intervalo do jogo com o Ferroviário, em Nova Pádua, pela Copa Libertadores do Nordeste, a equipe Ipê/Pradense informou que abandonou o gramado e se dirigiu a duas delegacias de polícia, em Nova Pádua e Flores da Cunha, que estavam fechadas. A queixa por racismo será feita nesta segunda-feira em Antônio Prado.
Segundo o dirigente e técnico Samuel Rodrigues, alguns jogadores negros da equipe, como Fábio dos Reis, foram alvo de ofensas racistas por parte de uma pessoa ligada ao Ferroviário. Ela estava utilizando um abrigo igual ao dos dirigentes do clube.
No momento em que decidiu deixar o gramado, o Ipê/Pradense perdia por 1 a 0. Mas Samuel Rodrigues afirma que, acima do resultado, está a questão do respeito entre as pessoas. Por isso ele quer levar o caso adiante.
O Ferroviário de Nova Pádua contesta a versão do Pradense.