O Caxias estreia neste domingo no Gauchão, às 19h, contra o Veranópolis, no Estádio Antônio David Farina. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). Acompanhe o minuto a minuto do confronto em www.pioneiro.com/jogoaovivo.
Do lado grená, Picoli é o único técnico a iniciar o último campeonato e ficar no mesmo clube. Desde agosto de 2012 no comando do Caxias, Picoli superou a barreira da rivalidade à base de um trabalho sério, da confiança firmada dentro do vestiário em situações delicadas, da postura correta com a direção e também de resultados positivos. Mas o comandante quer mais. Quer coroar toda a caminhada trilhada com algo que ainda não conseguiu: um título.
- Existe uma confiança muito grande porque existe um tempo grande de trabalho. Nesses últimos oito, 10 anos, talvez eu tenha encontrado aqui o momento mais difícil da carreira. Uma transição que não aconteceu e que a gente procurou não levar em conta isso (da gestão de Osvaldo Voges para Nelson Rech Filho). Canalizamos toda nossa energia para o trabalho. Faltaram as conquistas, por isso que eu afirmo que consolidar isso esse ano é um objetivo maior, ter uma conquista no Caxias. O torcedor merece pela paciência que teve comigo e também o vestiário merece - declarou.
No último Gauchão, Picoli levou o Caxias às semifinais da Taça Piratini, mas não conseguiu repetir a boa campanha no segundo turno e acabou eliminado na fase de grupos. Ainda assim, a direção bancou a permanência para o Brasileiro e, com o acesso batendo na trave, para a temporada 2014. Ainda assim, o treinador mais longevo é Rogério Zimmermann, que está à frente do Brasil-Pe desde maio de 2012.
O que não ocorreu em outras equipes pelo Estado. No Veranópolis e no Novo Hamburgo, por exemplo, Julinho Camargo e Itamar Schulle assumiram com o último campeonato em andamento, e iniciam agora no comando dos mesmos times. Dados que expõem a rotatividade do futebol. Porém, a longevidade de Picoli vai na contramão da tendência de renovar a casamata seguidamente.
- É um dado que eu não tinha parado para pensar. É interessante. É um pecado, sinceramente. Nem na dupla da Capital ficou o mesmo técnico. É vantagem se souber explorar dentro de campo. Nós temos a competência de aplicar na competição o que a permanência no mesmo clube nos permite explorar. É uma satisfação enorme da minha parte ter esse tempo de trabalho. Em relação ao último ano eu não gostaria que mudasse muito o início. Eu gostaria sim de ter um final um pouco diferente. Mas como esse final está um pouco distante, vamos trabalhar muito para que tenhamos um excelente início de competição - analisou Picoli.
Longevidade
Picoli é o único treinador a iniciar o último Gauchão e permanecer no mesmo clube para 2014
Caxias estreia neste domingo diante do Veranópolis
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