Com lesão de Jean, Léo Korte volta a ter oportunidade e será titular no amistoso contra o Cerâmica

A situação se repete. Assim como aconteceu nos primeiros jogos da Série C neste ano, Léo Korte vê uma chance de ouro aparecer. Com a lesão de Jean, que será submetido a uma artroscopia no joelho esquerdo na próxima semana, o zagueiro que chegou ao Centenário oriundo do 14 de Julho de Livramento, no final de 2012, volta a formar dupla com Tiago no primeiro amistoso da pré-temporada, neste sábado, às 16h, diante do Cerâmica, no Estádio Vieirão, em Gravataí.

O período ainda é de adaptação aos companheiros recém-contratados, mas a manutenção de boa parte do grupo ajuda neste processo de busca por uma nova identidade. Após os primeiros jogos-treino, um teste mais forte servirá para avaliar o grau de competitividade do time neste momento e o entrosamento com os reforços contratados.

- Claro que tem diferença, mas o comportamento, a mentalidade se mantém, seja amistoso ou jogo-treino. Sempre costumo pensar no dia-a-dia de trabalho - diz Korte.

O zagueiro teve uma temporada que serviu para se adaptar a nova realidade. Saiu dos jogos da Segundona para disputar pela primeira vez a Série C do Brasileiro. E ele afastou qualquer desconfiança com atuações seguras.

- Tinha que provar para a torcida, para a comissão técnica, que tinha condições de jogar no Caxias. Mas, acredito que o mais difícil não é entrar no grupo, e sim permanecer. Agora, a bagagem é maior, pude jogar 11 partidas na Série C. O que não mudou foi o pensamento, de dar o melhor sempre e ajudar a equipe - destaca.

Se Léo Korte quer continuar seu processo de crescimento, as caras novas do Caxias terão a oportunidade de mostrar serviço contra um time profissional. Em um primeiro momento, são quatro as novidades na equipe: o lateral-esquerdo Kaoê, o volante Edmilson e os atacantes Julio Madureira e Lucão. Contra o Cerâmica, Picoli utilizará pela primeira vez uma dupla ofensiva, sacando do time o meia-atacante Jajá, que será observado na segunda parte da atividade. 

- O que pedi é que tenham uma aplicação máxima dentro do que tem sido feito. Ainda não temos uma definição de sistema, mas existe a ideia de verticalizar mais as jogadas, ter sempre gente chegando dentro da área. Isso vai se aprimorando aos poucos - avalia o treinador.